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15 março, 2008



Uns Mais Iguais
Um dos parâmetros mais discutidos, actualmente, na avaliação dos professores é o de esta ter em consideração os resultados alcançados pelos respectivos alunos. Advertem alguns críticos que tal conexão prejudicará os docentes mais exigentes, que ficarão desfavorecidos face a outros menos rigorosos, e que existem parâmetros educativos importantes que, nos escalões etários em causa, dificilmente podem ser objecto de estatísticas.
Há muitos anos em Cuba, por exemplo, o confronto entre testes de condição física realizados no início e final do ano pelos alunos e a sua comparação com tabelas existentes serviam, também, para avaliar os professores de Educação Física. Se aqueles melhoravam os índices de força, flexibilidade, velocidade etc. era sinal de que os professores tinham trabalhado bem.
Não esqueci quanto isto foi criticado por muitos que, agora talvez não sejam tão inflexíveis. Passando para o desporto, particularmente no de rendimento, não existem em Portugal tantas dúvidas quanto a uma classificação de treinadores, face aos resultados das equipas e atletas. No futebol e noutros desportos profissionais, são sempre bons os treinadores vencedores …enquanto vencerem. Até nas áreas do desporto amador, são – grosso modo – considerados bons treinadores todos os que levam atletas ao pódio, ou que vão apresentando resultados objectivamente evolutivos, quaisquer que sejam os métodos por eles utilizados e suas consequências quanto à saúde dos jovens, entendida esta como equilíbrio entre bem-estar físico e psíquico. Mesmo quando se trata de desporto de competição e de rendimento de crianças ou adolescentes, os ministros da tutela, secretários de estado e dirigentes, raramente põem em realce os elementos educativos que deveriam ser considerados prioritários pelos treinadores na formação dos jovens atletas.
Pelo contrário é raro o afastamento de treinadores e / ou dirigentes, por tais motivos. Nem sequer, quando se conjugam a evidente falta de pedagogia e se constatam sucessivos resultados negativos.
Vamos lá a entender este país! Em que diferem, sob o ponto de vista da sua formação, os jovens das escolas dos ensino básico e secundário, daqueles que treinam em clubes ou integram selecções nacionais?

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