O objectivo de
qualquer modalidade deverá ser o de elevar substancialmente o número de
praticantes não seniores, apostando fortemente na formação, mas o que se
verifica é o muito baixo número de jogadores participantes, nos Torneis Zonis e
Torneios de Clubes, pontuáveis para os “Rankings Nacionais”, pelo que os
técnicos das Selecções Nacionais convocam com facilidade, os jogadores para
estágios e selecções, porque o número de jovens seleccionáveis com qualidade é
reduzido.
Será necessário
proceder-se a um estudo, para se estabelecerem parâmetros competitivos e de
parcerias com o Desporto Escolar.
Em Portugal
é do conhecimento, que grande número de jovens estão e são sensibilizados para
a prática da modalidade, mas também é conhecida a incapacidade da realização
dessas parcerias, apesar de existirem no país elementos suficientemente
conhecedores e experientes, que poderiam estabelecer e organizar tão
importantes contactos
Em Aveiro há anos atrás efectuou-se, com
sucesso este tipo de trabalho, quando funcionou o Centro de Formação Desportiva
de Badminton, que forneceu para o badminton federado 95% dos seus preticantes,
pelo que houve excelente parceria entre badminton escolar e o federado, tendo-se
inclusivamente realizado intercâmbios com jogadores escolares e federados da
Galiza, promovendo-se três Torneios Luso-Espanhóis.
Mas
para que toda esta necessária “aposta” no badminton juvenil possa ter algum
êxito terá que haver um entendimento, entre clubes geograficamente próximos e
que os seus elementos responsáveis consigam entender, a competição
diferenciando os participantes com qualidade e vocação competitiva e os de
lazer / competitivo, o que atendendo ao não funcionamento de muitas Associações
Regionais seria um meio, não só para diminuir elevadas despesas dos clubes, que
se dedicam á formação, como também qualificar as competições pontuáveis para os
"Rankings" e assim, evitar os enormes desequilíbrios competitivos.
Se fosse possível a
distribuição geográfica no Continente organizada, pela Zona Norte (Distritos
Aveiro, Braga e Porto), Zona Centro (Distritos de Castelo Branco, Coimbra e
Leiria), e Zona Sul (Distritos de Évora, Faro, Lisboa e Setúbal, coordenadas por
Comissões Delegadas, constituídas por três elementos, um de cada distrito, dos
quais um desses elementos seria um treinador, o que não seria difícil tendo em
conta os meios de que hoje dispomos a nível da comunicação. Seria outra
realidade para o Badminton Nacional.

Sem comentários:
Enviar um comentário