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31 janeiro, 2017


   Um castigo deve servir para rectificar um comportamento, privando a criança ou jovem de algo que ele retire prazer. Mas, se uma criança gosta da escola faria sentido proibi-lo de ir para o castigar? Sendo a escola fundamental para o desenvolvimento da criança, assumo que devemos concordar que não.
   Então porque é que é tão comum pai a castigarem os filhos, proibindo-os de realizar a sua actividade desportiva quando têm maus resultados escolares?
   Acredito que acontece porque muitas pessoas assumem uma actividade desportiva apenas como uma actividade lúdica sem grande importância na educação da criança.
No entanto, pela minha experiência desportiva penso, o desporto muito além de um passatempo, tem enorme impacto na saúde do jovem, promovendo estilos de vida activos e saudáveis. E tem enorme impacto na formação do seu carácter e da personalidade das crianças, por todos os valores e comportamentos sociais que transmite.
   Sendo pai, percebo que o castigo é necessário e tem uma intenção e propósito. No entanto, penso que proibir a pratica desportiva é, indirectamente, diminuir a importância daquela actividade aos olhos da criança. O desporto, seja ele qual for, é uma escola de vida que transmite, para além dos conteúdos técnicos da modalidade, valores essenciais como responsabilidade e compromisso, o esforço e determinação, a definição e luta por objectivos, o fair-play e o respeito pelos outros, o saber lidar com sucessos e fracassos. A meu ver, estes valores são tão importantes quanto os resultados escolares.
   Por estes motivos, acredito que a prática desportiva deve ser incentivada e procuradas outras formas de castigo que não envolvam a sua proibição.


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