
Continuamos a apresentar o estudo científico elaborado, pelo professor Ricardo Fernandes, que contém 150 páginas, distribuídas por VI Capítulos e denominado de “A Dinâmica Decisional no Badminton / O Acoplamento Serviço – Recepção nos Atletas de Singulares Homens de Elite Mundial”, a publicar, pelo “O Badmintonista” às quartas-feiras.
Capítulo II – Revisão da Literatura
3.7 – Conceitos Básicos da Tomada de Decisão
De um modo geral, a tomada de decisão é considerada por muitos autores como uma das linhas actuais mais importantes de investigação em muitos diferentes contextos, tais como: Psicologia, Sociologia, Matemática, Economia, Política, Geografia, Educação e nas Ciências do Desporto. (Edwards, 1954;Tennebaum e Bar-Eli, 1992).
Alguns Investigadores frequentemente operacionalizam a tomada de decisão como sendo uma simples selecção de resposta (McPerson e Thomas, 1989), não considerando a clareza da decisão. A clareza da decisão é um indicador da quantidade de incerteza que acompanha a decisão, (Araújo, 2005). Sem uma compreensão da relação causa – efeito entre a quantidade de incerteza numa dada tarefa e o subsequente comportamento de decisão, o verdadeiro processo da tomada de decisão permanecerá um mistério (Araújo, 2006).
Para Araújo (2005) a tomada de decisão acontece na sua acção, não sendo um processo que se passa apenas na cabeça (sistema nervoso central, memória, etc.).
Capítulo II – Revisão da Literatura
3.7 – Conceitos Básicos da Tomada de Decisão
De um modo geral, a tomada de decisão é considerada por muitos autores como uma das linhas actuais mais importantes de investigação em muitos diferentes contextos, tais como: Psicologia, Sociologia, Matemática, Economia, Política, Geografia, Educação e nas Ciências do Desporto. (Edwards, 1954;Tennebaum e Bar-Eli, 1992).
Alguns Investigadores frequentemente operacionalizam a tomada de decisão como sendo uma simples selecção de resposta (McPerson e Thomas, 1989), não considerando a clareza da decisão. A clareza da decisão é um indicador da quantidade de incerteza que acompanha a decisão, (Araújo, 2005). Sem uma compreensão da relação causa – efeito entre a quantidade de incerteza numa dada tarefa e o subsequente comportamento de decisão, o verdadeiro processo da tomada de decisão permanecerá um mistério (Araújo, 2006).
Para Araújo (2005) a tomada de decisão acontece na sua acção, não sendo um processo que se passa apenas na cabeça (sistema nervoso central, memória, etc.).
A acção, a decisão e a táctica, não podem ser vistas como algo estritamente determinado à partida, mas como algo que resulta da interacção com o contexto. Uma acção é uma
interacção funcional entre o indivíduo e o seu envolvimento com um determinado propósito (Araújo, 2005).
De acordo com Peter Kugler e Michael Turvey (1987), a acção é mais que uma organização de estruturas anatómicas. É uma relação funcional com o envolvimento, um selectivo de recursos para um dado fim. A acção não pode ser separada do indivíduo que a manifesta, como actividade cognitiva que é, revela o quanto o seu sistema cognitivo está intrinsecamente ligado, incorporado no sistema motor (Rosembaum, Carlson e Gilmore, 2001). No que diz respeito à decisão, esta depende mais do que apenas do indivíduo, está condicionada pelo que o contexto permite fazer. As decisões não têm forçosamente de serem óptimas (maximizantes, ideais), por isso implica que se saiba a priori, as alterações contextuais que a acção escolhida desencadeia, bem como todos os componentes do contexto, e que forma esse contexto evolui por si só.
De acordo com modelos racionais da tomada de decisão (por exemplo Pitz 1992), os indivíduos avaliam a utilidade de cada resposta possível com o objectivo de maximizar o comportamento. Propõe-se que uma aproximação óptima corresponde a cada situação; pertence a um repertório individual que contem regras e as estratégias que devem ser aprendidas e usadas aconselhadamente. Deste modo, podemos afirmar que o acto de agir leva consigo o ter que decidir constantemente. O indivíduo necessita tomar constantemente decisões. O que acontece? Que fazer? Como fazer?
Na próxima 4ª feira, dia 17 de Dezembro será publicado o texto referente ao ponto 3.7.1 do Capítulo II – O Processo da Tomada de Decisão
interacção funcional entre o indivíduo e o seu envolvimento com um determinado propósito (Araújo, 2005).
De acordo com Peter Kugler e Michael Turvey (1987), a acção é mais que uma organização de estruturas anatómicas. É uma relação funcional com o envolvimento, um selectivo de recursos para um dado fim. A acção não pode ser separada do indivíduo que a manifesta, como actividade cognitiva que é, revela o quanto o seu sistema cognitivo está intrinsecamente ligado, incorporado no sistema motor (Rosembaum, Carlson e Gilmore, 2001). No que diz respeito à decisão, esta depende mais do que apenas do indivíduo, está condicionada pelo que o contexto permite fazer. As decisões não têm forçosamente de serem óptimas (maximizantes, ideais), por isso implica que se saiba a priori, as alterações contextuais que a acção escolhida desencadeia, bem como todos os componentes do contexto, e que forma esse contexto evolui por si só.
De acordo com modelos racionais da tomada de decisão (por exemplo Pitz 1992), os indivíduos avaliam a utilidade de cada resposta possível com o objectivo de maximizar o comportamento. Propõe-se que uma aproximação óptima corresponde a cada situação; pertence a um repertório individual que contem regras e as estratégias que devem ser aprendidas e usadas aconselhadamente. Deste modo, podemos afirmar que o acto de agir leva consigo o ter que decidir constantemente. O indivíduo necessita tomar constantemente decisões. O que acontece? Que fazer? Como fazer?
Na próxima 4ª feira, dia 17 de Dezembro será publicado o texto referente ao ponto 3.7.1 do Capítulo II – O Processo da Tomada de Decisão
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